Depois de autorizar a venda de autotestes de covid-19 no Brasil nesta sexta-feira (28/1), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que irá utilizar uma ferramenta de busca ativa para fiscalizar a venda do produto pela internet.
"Para (fiscalizar) o autoteste, a gente fez aquisição recente de uma ferramenta que faz uma busca ativa na internet de produtos irregulares sendo comercializados na internet. Semana que vem, a gente começa a rodar essa ferramenta", informou a gerente-geral de fiscalização e inspeção sanitária, Ana Carolina Marino.
Apesar do aval da Anvisa, o autoteste de covid-19 só poderá ser vendido on-line por meio de sites de farmácias e de estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos.
"O mercado na internet é muito difícil de se regular, e com essa ferramenta a gente acredita que vai coibir o uso de produtos sem registros que é um risco para a população", alertou a gerente.
Nesta semana, a agência determinou o recolhimento de dois autotestes de covid-19 que não possuem registro junto à agência. A Anvisa ressalta que, até o momento, não existe nenhum produto aprovado pelo órgão regulador como autoteste.
Agora, com a autorização da venda do dispositivo no país, "as empresas habilitadas legalmente que desejarem colocar esses dispositivos à venda terão que registrar o produto na Anvisa". A agência analisará esses pedidos com prioridade.
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