Coronavírus

Queiroga: Não queremos obrigar as pessoas a tomarem vacina, queremos convencê-las

O ministro esteve em uma ação do Ministério da Saúde em regiões com pouca aderência à vacinação para promover a imunização e a testagem em massa contra a doença

Tainá Andrade
postado em 22/01/2022 23:48 / atualizado em 22/01/2022 23:49
 (crédito: Myke Sena/MS)
(crédito: Myke Sena/MS)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse mais uma vez, neste sábado (22/1), que não é a favor da obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19. A declaração foi feita no Amazonas, um dos estados que está com baixos índices de imunização.

A pasta está realizando ações em todas as regiões com pouca aderência à vacinação para promover imunização e a testagem em massa contra a doença. “Não queremos obrigar as pessoas a tomar vacina, queremos convencer as pessoas a tomar a vacina. Não precisamos de tanto tensionamento, de discutir tantas questiúnculas pequenas e laterais, quando na verdade precisamos nos unir em torno de um objetivo em comum, que é acabar a pandemia”, defendeu.

Ele lembrou que ao exercer a profissão de cardiologista, sempre convenceu os pacientes a realizarem tratamentos sem imposições. Queiroga também se posicionou contra a obrigatoriedade do passaporte sanitário na entrada de estabelecimentos e participação em eventos.

Apesar das opiniões, o ministro fez discurso de incentivo a população a buscar as unidades de saúde para receber a segunda dose e a dose de reforço. Para ele, o convencimento das pessoas a se protegerem é o melhor caminho.

Em relação à região norte, Queiroga acredita que merece “atenção especial” por possuir localidades remotas e de difícil acesso, que trazem obstáculos à vacinação. “Além de ser essa região maravilhosa, de uma gente maravilhosa, mas é uma região continental que tem muitos desafios, áreas remotas, lugares que o acesso não é tão simples, só pode ser por avião ou barco. Por outro lado, aqui o nosso sistema de saúde não tem a mesma capacidade de resposta de estados do sudeste, de estados mais desenvolvidos do Brasil”, disse.

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