Carnaval

SP e RJ adiam desfiles de escolas de samba para o feriado de Tiradentes

A mudança foi decidida nesta sexta-feira (21/1), após reunião virtual

Fernanda Strickland
postado em 21/01/2022 20:29 / atualizado em 21/01/2022 20:29
A justificativa principal para a mudança da data é o aumento de casos e internações por covid-19 -  (crédito: Fernando Grilli/Rioiotur)
A justificativa principal para a mudança da data é o aumento de casos e internações por covid-19 - (crédito: Fernando Grilli/Rioiotur)

Nesta sexta-feira (21/1), os prefeituras de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) decidiram, após reunião virtual conjunta, adiar os desfiles das escolas de samba para o feriado de Tiradentes, em 21 de abril. Há duas semanas, o carnaval de rua do Rio foi cancelado razão da pandemia de covid-19.

Os desfiles estavam marcados para os dias 25 e 26 de fevereiro, e contavam com as escolas de samba do grupo especial da capital paulista. No Rio de Janeiro seriam realizados em 27 e 28 do mesmo mês.

A justificativa principal para a mudança da data é o aumento de casos e internações por covid-19. Em entrevista coletiva, foi informado que os desfiles serão adiados para o feriado de Tiradentes, mas o carnaval de rua continua suspenso.

Segundo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (PSDB) “Desde o início o combinado é que tomaríamos uma decisão conjunta. Não terá cenário diferente no Rio de Janeiro e em São Paulo”, declarou.

Para o secretário municipal de saúde do Rio, Daniel Soranz, é uma decisão difícil, mas que “não há condições sanitárias para a realização do carnaval na data prevista''. Segundo o especialista, abril é muito mais seguro, “ é difícil que a variante Ômicron avance até lá”, afirma. “Não há possibilidade de fazer carnaval a qualquer custo”.

O secretário de saúde de São Paulo, Edson Aparecido, explicou que é possível fazer um controle sanitário do público nos sambódromos e, assim, reduzir a possibilidade de contágio. Sidnei Carrioulo, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo acrescentou que a medida foi “acertada”. “Jamais ficaríamos felizes em colocar as pessoas em risco.”

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