O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vão se reunir na próxima sexta-feira (21/1) para discutir políticas públicas que tornem viável o uso e comercialização de autotestes para covid-19 no Brasil.
O encontro vem após o resultado da reunião da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desta quarta (19/1), onde os diretores decidiram só dar continuidade ao processo quando o Ministério da Saúde esclarecer as diretrizes de uma política pública que permitirá a utilização dos testes de detecção da covid-19 por usuários leigos.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se pronunciou, na saída do Palácio do Planalto, a respeito da decisão e afirmou que a pasta é a favor da venda dos autotestes e que todos os brasileiros tenham acesso, em qualquer farmácia, ao produto. Lembrou também que em todas as lojas há um técnico que é "responsável" por todos os produtos farmacológicos. Para reforçar o posicionamento, comentou que o ministério distribui testes rápidos para todos os estados como medida para ampliar a testagem.
Em nota, a Anvisa informou que as duas autarquias já estão em contato para tratar do assunto. A relatora do processo, Cristiane Jourdan, informou que não obteve resposta no ofício de questionamentos sobre a nota técnica que enviou à pasta na última terça-feira (18/01).
A Anvisa decidiu que voltará a abordar o tema em uma nova votação daqui a 15 dias, de acordo como prevê o regulamento interno da agência para assuntos de caráter de urgência.
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