Estudo do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) indicou que 98,7% das amostras de SARS-CoV-2 analisadas em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecula resultaram em infecções causadas pela variante ômicron. Foram estudadas 8.121 amostras coletadas entre 2 e 8 de janeiro de 2022.
O estudo identificou, também, um aumento nos testes positivos para covid-19. Entre a última semana de 2021 e a primeira de 2022, a positividade nos testes saltou de 13,7% para 39,5%. Em relação à variante ômicron, em dezembro, até o dia 21, a prevalência da nova cepa nos resultados foi de 9%; no mesmo mês, até o dia 29, subiu para 31,7%; e, em janeiro, até o dia 6, a prevalência da variante foi de 92,6%.
"Com os levantamentos, conseguimos acompanhar o avanço da ômicron quase em tempo real, alertando o poder público e a população para a importância de não se abandonar as máscaras, como se chegou a cogitar, e do perigo de se planejar o Carnaval nesta fase da pandemia. A experiência internacional com essa variante mostra que a doença se apresenta mais branda entre os vacinados, tendo os não vacinados 15 vezes mais possibilidade de forma grave e morte", afirma o imunologista Jorge Kalil, diretor-presidente do ITpS.
Pelos dados do ITpS coletados na semana do dia 1º de dezembro de 2021, em uma pesquisa feita com um total de 58.304 amostras em 478 municípios de 24 estados e do Distrito Federal, a ômicron foi identificada em 191 municípios de 17 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e também no Distrito Federal.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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