Covid-19

Teleatendimentos disparam no Brasil para casos de covid e influenza

Diante da explosão de casos de covid-19 e influenza nas últimas semanas, o número de atendimentos médicos a distância, dobra a cada 36 horas

Agência Brasil
postado em 12/01/2022 16:04 / atualizado em 12/01/2022 16:04
 (crédito: Creative/Commons/Divulgação)
(crédito: Creative/Commons/Divulgação)

Diante da explosão de casos de covid-19 e influenza nas últimas semanas, o número de atendimentos médicos a distância - telemedicina - dobrou a cada 36 horas, informou a Saúde Digital Brasil, associação que reúne 90% do mercado do setor no país.

A organização informou que os teleatendimentos semanais para casos de influenza e covid saíram de 7 mil para 15 mil entre o Natal e o Ano Novo. Nos primeiros dias de janeiro o número chegou a cerca de 50 mil consultas. Para Guilherme Weigert, do Conselho Administrativo da Saúde Digital Brasil, a teleconsulta traz benefícios ao paciente.

A teleconsulta só foi autorizada no contexto da pandemia de covid-19 para facilitar o acesso aos profissionais de saúde. Porém, a prática ainda precisa ser regulamentada pelo Congresso Nacional.

O servidor público Paulo Henrique do Espírito Santo contraiu o novo coronavírus pela segunda vez e conta que a teleconsulta foi suficiente para conseguir acompanhamento médico.

O professor de urgências clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, Erick Barreto, diz que a teleconsulta trouxe benefícios no contexto da pandemia, mas ressalta que ela não é substituto completo para visitas presenciais.

Para Barreto, a telemedicina traz prejuízo em relação à interação afetiva e emocional entre médico e paciente, além de não ser acessível a toda a população. Citou como exemplo idosos sem experiência com o uso de tecnologias, ou pessoas sem acesso à internet.

Ouça na Radioagência Nacional:

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.