Vacinação infantil

Governo de São Paulo quer vacinar crianças de 5 a 11 anos nas escolas públicas

Ao Estadão, o secretário de Educação de São Paulo disse que as escolas não irão proibir acesso a aulas de alunos sem comprovante de vacinação.

Bernardo Lima*
postado em 04/01/2022 17:30
 (crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil)
(crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, quer que crianças de 5 a 10 anos sejam vacinadas, dentro das escolas públicas do estado, com autorização dos pais, em uma parceria com os municípios. Em entrevista ao Estadão, o secretário esclareceu que também pretende estender a ação para dentro das instituições privadas de ensino.

“A vacinação das crianças é urgente e em SP nós faremos de tudo para que ela aconteça, inclusive dentro das escolas. A estratégia deu muito certo com os professores quando fui ministro e pode ser repetida agora para garantir a segurança dos jovens contra a covid-19.”, afirmou o secretário em publicação nas suas redes sociais.

Ao Estadão, Rossieli afirmou que as escolas estaduais de São Paulo passarão a solicitar a carteira de vacinação contra a covid após o início da campanha de vacinação de crianças com 5 a 11 anos. No entanto, as escolas não vão proibir a ida às aulas de crianças que não apresentarem o documento de vacinação

“A carteira de vacinação já é exigida na matrícula. Vamos solicitar sim, no momento devido. Mas não vamos proibir o aluno de ir à escola”, explicou.

Nesta terça-feira (4/1) o Ministério da Saúde realizou uma audiência pública sobre a vacinação de crianças e prevê a publicação de um planejamento da campanha de imunização para esta quarta-feira (5/1). De manhã o ministro Marcelo Queiroga afirmou que a pasta tem as doses necessárias e que os pais poderão levar seus filhos para vacinarem.

“Nós teremos as doses, como todos já sabem e os pais podem, dentro do que o Ministério da Saúde estabelece e que eu espero que seja seguido por Estados e municípios, levarem seus filhos para vacinação se assim desejar”.

 *Estagiário sob supervisão de Vinicius Nader

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