Convidado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a final da Copa do Brasil neste domingo (12), entre Atlético e Athletico-PR no Mineirão, em Belo Horizonte, o rapper atleticano Djonga foi conduzido à delegacia no Gigante da Pampulha após agressão a um segurança do estádio. Por meio de uma rede social, o cantor deu sua versão sobre o acontecimento: 'Sobre racismo, discriminação'.
Djonga é um dos grandes nomes da música brasileira na atualidade. Em um dos camarotes do Mineirão, o cantor foi gravado enquanto agredia um funcionário e, posteriormente, sendo conduzido por policiais militares à delegacia.
Em um 'story' no Instagram, o rapper explicou que a situação é recorrente no Gigante da Pampulha. "Podia ficar horas aqui contando para vocês o que aconteceu ontem, 'tá ligado'? Porque ainda ia dar um debate gigante. O que aconteceu ontem no Mineirão, quando eu dei um soco na cara do segurança. O vídeo que está rolando aí é um trecho, um pedaço de uma situação que vem se arrastando desde lá de dentro, desde semana passada que rolou comigo. Estava lá como convidado da CBF, enfim", afirmou.
Em seguida, Djonga disse ter agredido o segurança por ter sido alvo de racismo. 'Uns vão falar que é vitimismo', frisou o artista.
"Sobre racismo, discriminação, essas paradas. Não dá para explicar. Uns vão acreditar, outros não vão acreditar. Uns vão falar que é vitimismo. Enfim, é isso. Agora, eu reagi, 'tá ligado'? Na maioria das vezes, eu não reajo. Se eu reagisse todas as vezes que alguém me trata com discriminação, nossa. Todo dia vazava vídeo meu. Dessa vez eu reagi e está feito. O que aconteceu eu nunca vou conseguir provar, mas é isso", completou.
Djonga foi conduzido pela PM por lesão corporal na briga com seguranças no Mineirão. No entanto, a ocorrência foi encerrada na DP de eventos.