Pandemia

Fiocruz inaugura Biobanco Covid-19 com amostras para fins de pesquisas

Banco de amostras será capaz de armazenar até 1,5 milhão de amostras humanas e não humanas, essenciais para o desenvolvimento de pesquisas nacionais

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inaugurou, nesta segunda-feira (13/12), o Biobanco Covid-19 (BC19-Fiocruz) para armazenamento e processamento de amostras biológicas, que servirão para pesquisas e desenvolvimento de ensaios clínicos no Brasil. O banco de amostras será capaz de armazenar até 1,5 milhão de amostras humanas e não humanas, essenciais para o desenvolvimento de pesquisas de alto nível no âmbito da pandemia da covid-19

Segundo as autoridades presentes, o Biobanco Covid-19 ainda será capaz de dar suporte para outras emergências e situações dessa natureza. "A existência de um biobanco no Brasil era uma lacuna importante para o desenvolvimento de pesquisas. Por isso, em diálogo com a Secretaria de Vigilância do Ministério da Saúde, decidimos fazer esse investimento", explicou o vice-presidente de desenvolvimento institucional e gestão da Fiocruz, Mário Moreira, durante a inauguração do espaço. 

A estrutura, que será permanente, passará a trabalhar com outros vírus, bactérias, fungos e protozoários após a pandemia da covid-19. "A ideia é expandir esse Biobanco como um grande reservatório de amostras para estudo de pesquisas e, assim, prepararmos o nosso país para emergências de saúde pública", destacou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. 

Segundo a Fiocruz, o investimento do Ministério da Saúde feito na construção do banco de amostras foi estimado em R$ 40 milhões. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve presente na inauguração do Biobanco e ressaltou que o país está cada vez mais "seguro" em relação a problemas sanitários. 

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