Um dia após endossar a fala do presidente da República, Jair Bolsonaro, e afirmar que “é melhor perder a vida do que perder a liberdade”, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (8/12) que o direito à vida e à liberdade são indissociáveis. A declaração foi feita em cerimônia de premiação de iniciativas para pessoas com deficiência realizada no Ministério da Saúde.
“O Estado brasileiro consagrou a dignidade da pessoa humana como princípio básico da nossa democracia, então o direito à vida e o direito à liberdade são indissociáveis. Vida e liberdade. A defesa da vida desde a sua concepção”, disse o cardiologista, ao indicar que o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma ferramenta fundamental para que esses direitos sejam implementados.
Queiroga voltou a falar sobre o surgimento de variantes do novo coronavírus e disse que não está desesperado, já que, como ministro da Saúde, possui o controle do SUS “nas mãos” e conta com a confiança do presidente.
“Todo dia podem aparecer variantes que causam preocupação, mas não causam desespero, pelo menos para mim, o ministro da Saúde, porque tenho nas minhas mãos o controle do Sistema Único de Saúde e a confiança do presidente da República, para que possamos transformar todos os recursos que chegam a essa Casa”, afirmou.
A cerimônia realizada no Ministério da Saúde na manhã de hoje premiou cinco iniciativas para pessoas com deficiência. Na ocasião, o ministro da Saúde ainda recebeu o prêmio ‘Visão Social’ da presidente da Fundação Altino Ventura, Liana Ventura.