A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota, nesta sexta-feira (24/12), reforçando que vacinas aprovadas no Brasil são seguras e eficazes. A agência também pontuou os riscos da covid-19, deixando claro que a doença ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, “isso inclui as crianças”.
Segundo a agência, crianças e adultos podem contrair a covid-19 ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou até mais, após a infecção.
“Os problemas contínuos também podem ocorrer com as pessoas que não apresentaram sintomas quando foram infectadas com o novo coronavírus. Ou seja, mesmo as pessoas assintomáticas podem apresentar problemas futuros de saúde como resultado da infecção, inclusive as crianças assintomáticas”, explica a nota divulgada pela Agência.
A Anvisa aponta que as vacinas contra a covid-19 foram desenvolvidas usando métodos científicos que já existem há décadas. “As vacinas continuam sob o monitoramento de segurança mais intensivo da história mundial em diferentes países com forte estrutura de regulação. Destaca-se que autorização da Anvisa para incluir na bula da vacina Comirnaty a indicação de uso para crianças de 5 a 11 anos não tem o condão de obrigar a vacinação das crianças.”
A agência, ainda reforçou a importância de cumprir a sua atribuição legal previsto da Lei 9.782/1999 de avaliar os quesitos de qualidade, eficácia e segurança da vacina. Sendo que isso permite disponibilização da vacina a população, após uma rigorosa análise técnica que assegura seu uso dentro das condições estabelecidas em bula.
“Por oportuno, a concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países", finaliza a nota.
Plataforma Gov.br
O Ministério da Saúde informa que, devido ao grande interesse da população na consulta pública sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, foi necessária a migração para a plataforma Gov.br, que já possui a base do cadastro dos brasileiros. As participações já registradas no sistema serão avaliadas e também serão objeto de análise pela área técnica.
As contribuições podem ser feitas até 2 de janeiro por meio do link.
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