Sinditamaraty registra preocupação sobre o atual momento do serviço público

Ao mesmo tempo que registra a preocupação, chama os servidores a permanecerem alertas, unidos e mobilizados contra esse tratamento discriminatório, em defesa do serviço público e da democracia

Fernanda Strickland

postado em 24/12/2021 16:58 / atualizado em 24/12/2021 16:58

Ministério das Relações Exteriores - (crédito: Governo Federal)

O Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty) registra sua preocupação sobre o atual momento do serviço público, em nota divulgada no portal do sindicato, nesta sexta-feira (24/12). A entidade também aproveitou para chama os servidores a permanecerem alertas, unidos e mobilizados contra esse tratamento discriminatório, em defesa do serviço público e da democracia.

A nota também cita a inquietação com relação ao embate para o reajuste salarial no Orçamento 2022, quando, segundo a instituição, se estima que mais de 1 milhão de servidores estão sendo alijados de direito constitucional de revisão salarial em favor de uma agenda que ataca os servidores, não investe em adequadas condições de trabalho e não reconhece, em plena pandemia, os esforços de todos os segmentos que atuam pela sociedade.

O Sindicato relembra ao Governo Federal que, os colegas servidores públicos militares e policiais federais, todos os demais servidores públicos atuam no Brasil e no exterior para viabilizar as políticas públicas. “Diferente dos colegas da segurança pública e dos militares, porém, os demais servidores padecem do reconhecimento por trabalho, cada vez mais qualificado, comprometido pelo arrocho salarial e pela crescente necessidade de realização de concursos”, disse em nota.

O Sinditamaraty afirma também que confiam, que da mesma forma em que a valorização dos colegas da Polícia Federal está sendo priorizada. “As autoridades estejam abertas às reivindicações das outras entidades sindicais e empenhadas em remediar o agravamento das perdas salariais frente à galopante inflação de 10,2% projetada pelo Banco Central, prevenindo a piora desse cenário de disputas que tende a ampliar as crises institucional, política e econômica do país.”