O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, se defendeu, nesta terça-feira (10/12), sobre a polêmica causada pela frase “melhor perder a vida do que a liberdade”, dita na última terça-feira (07/12). Ele pontuou que a afirmação não está relacionada com o posicionamento dele em relação à vacinação e que isso foi uma “interpretação” da imprensa e do público.
“Eu falei contra? Isso é interpretação de vocês. Pegue a minha fala e vocês vão ver a minha fala. Falei da OMS (Organização Mundial da Saúde), falei que a OMS falava que não era razoável discriminar as pessoas vacinadas ou não vacinadas. Essas interpretações foram feitas por vocês, não foram feitas por mim. Eu tenho trabalhado fortemente aqui no ministério, desde que cheguei aqui, recebendo as recomendações do presidente Bolsonaro, para controlar a pandemia”, declarou.
Ainda se defendendo, ele citou o hino da independência e pediu para cessar as polêmicas. “Está no hino da independência, né? Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil. O sol da liberdade em raios fúlgidos. Vamos parar com essas polêmicas. Vamos avançar, ver os resultados que temos aqui no Brasil”, disse.
Queiroga reafirmou que os resultados do Brasil são bons em relação à contenção do covid-19 e que não é anti-vacina. “Os resultados estão aí, qualquer um pode ver. Qual é a dúvida? Eu mesmo já tomei três doses, nem por isso impediu que eu eventualmente contraísse o novo coronavírus. Ninguém defende a vacina mais do que eu. Aliás, eu sou um dos ministros que mais vacina distribuiu no mundo”, defendeu-se.
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