Ainda diante da pandemia da covid-19 e do surgimento de novas variantes, o Ministério da Saúde não recomenda a realização do Carnaval em 2022. A orientação da pasta foi exposta pela secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, do Ministério da Saúde, Rosana Leite, durante audiências realizadas na Câmara dos Deputados e no Senado na quarta e nesta quinta-feira (9/12).
Para a secretária, é arriscado a recomendação de uma festa que envolve aglomerações por todo país. Por isso, atualmente, a posição do Ministério da Saúde é contrária. "É claro que estamos em dezembro, e em fevereiro ou março, as coisas podem mudar. Mas, hoje, a nossa posição é que isso seja pensado com extrema cautela e não recomendamos no momento", indicou ontem.
Hoje, ao falar novamente sobre o assunto, Rosana destacou que o Carnaval no Brasil está ligado a grandes aglomerações e vários dias de festa. "Nós temos que imaginar essa situação não só em ruas, em clubes, em outros lugares, onde haverá, sim, uma aglomeração. Poderemos falar que faremos um 'Carnaval diferente'? Isso é algo para se pensar, mas o fato concreto é que o Carnaval nos remete, sim, a grandes aglomerações. E nós estamos ainda em pandemia", ressaltou a secretária ao indicar que o país deve ter prudência na realização do evento.
"Nós devemos ter prudência não só para o Carnaval, mas para todas as outras reuniões que remetem a grandes aglomerações, principalmente com um tempo a maior", destacou.
Cancelamento
Diante do surgimento da variante ômicron, algumas cidades brasileiras já anunciaram o cancelamento das festas de final de ano e, até mesmo, do Carnaval no ano que vem. Esta semana, a prefeitura de Juiz de Fora cancelou as festas previstas para 2022.
Recentemente, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomendou que os governadores da região cancelem as festividades do Ano Novo e do Carnaval, já que estas podem gerar aglomerações.
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