A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, nesta quarta-feira (1º/12), que aguarda receber informações dos laboratórios sobre os testes de vacinas contra nova variante ômicron. A expectativa da agência é de que, nas próximas semanas, estejam disponíveis os dados para avaliações iniciais. Em nota, o órgão regulador destacou que ainda não se sabem quais os impactos da nova cepa nas vacinas usadas no Brasil. O Instituto Adolfo Lutz e a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmaram nesta quarta-feira o terceiro caso da variante ômicron no Brasil.
"A Anvisa mantém o compromisso de atuar juntamente com as autoridades internacionais e as empresas envolvidas para permitir que as atualizações nas vacinas, caso necessárias, sejam realizadas com agilidade, mantendo o perfil de qualidade, eficácia e segurança", diz a nota da agência.
As empresas desenvolvedoras de vacinas contra a covid-19 já se manifestaram a respeito e irão fazer testes para avaliar o desempenhos dos imunizantes contra a nova variante.
"É preciso observar, porém, que esses estudos demandam tempo, uma vez que é preciso obter informações genéticas e amostras de pacientes para então realizar os testes e a análise", explicou a Anvisa, que reforçou a efetividade das vacinas na prevenção contra o coronavírus.
"As vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte. O momento é de cautela. A melhor coisa que a população pode fazer é ser vacinada ou receber o reforço do imunizante e manter as medidas de prevenção, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social", completou.
Recomendações
Recentemente, a Anvisa fez recomendações para que o governo federal passasse a exigir comprovante de vacinação contra a covid-19 para permitir a entrada de estrangeiros em território nacional. No entanto, o governo ainda não aderiu a orientação da agência.
Segundo a nova recomendação, seria necessário que o viajante apresentasse a data da última dose ou dose única acrescido de 14 dias para que pudesse entrar no Brasil. Seriam consideradas válidas as vacinas aprovadas pela Anvisa ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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