Covid-19

Doria pede novo parecer sobre uso de máscaras após confirmação da Ômicron em SP

Os dois primeiros casos da Ômicron no Brasil são referentes à um homem de 41 anos e uma mulher de 37 anos, que vieram da África do Sul e desembarcaram em São Paulo

Diante da confirmação, feita nesta terça-feira (30/11) pelo Instituto Adolfo Lutz, de dois casos positivos da variante Ômicron em território paulista, o governador de São Paulo, João Doria, solicitou ao Comitê Científico do Governo do Estado uma nova avaliação sobre a flexibilização do uso de máscaras em ambientes abertos, que estava marcado para acontecer na próxima semana, em 11 de dezembro. 

“O nosso parâmetro sempre foi o cenário epidemiológico em São Paulo. E, por isso, precisamos saber o impacto da nova variante com a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos. É necessário ter cautela e avaliar esse novo elemento. O nosso compromisso é com a saúde da população”, disse Doria.

O parecer deve ficar pronto na próxima semana. Em diversos estados e cidade do país, como no Distrito Federal, o uso de máscaras em ambientes abertos não é mais obrigatório. Em São Paulo, a medida ainda é compulsória, mas estava prestes a ser flexibilizada. 

A preocupação é que a chegada da nova variante - considerada de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS), - associada o relaxamento do uso do equipamento de proteção individual em ambientes abertos possa aumentar a transmissão da doença e fazer com que os casos aumentem.

Mesmo se for flexibilizado em espaços abertos, o uso de máscaras continuará sendo obrigatório em ambientes fechados e no transporte público.

Capital

Antes mesmo da confirmação dos casos positivos da Ômicron no Brasil, a Prefeitura de São Paulo já pensava em adiar a liberação do uso de máscaras em ambientes externos, medida que estava prevista para ocorrer a partir do dia 11 de dezembro, conforme calendário divulgado pela gestão estadual. Segundo o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, agora, é arriscado manter a previsão.

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