O município de São Sebastião do Paraíso registrou na quinta-feira (11/11) o primeiro caso de morte por complicações da covid-19 após um intervalo de 44 dias sem óbito. A vítima é um homem de 69 anos que não apresentava comorbidades, mas que se recusou a tomar a vacina contra o coronavírus.
Apesar de todo o chamamento e trabalho de conscientização, pessoas ainda ignoram que a vacinação é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes da doença.
Segundo os especialistas, apenas a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio.
De 27 de setembro até 10 de novembro, foram 44 dias sem registros de falecimento provocado pela COVID-19.
No período, não houve registro de mortes em decorrência da doença em outubro. Antes, São Sebastião do Paraíso estava com 277 casos.
Em 30 de setembro, foram totalizadas três ocorrências de paraisenses que faleceram em Ribeirão Preto (SP), vítimas da doença. As mortes estavam sob investigação e ocorreram nos dias 14 de julho e 2 e 3 de agosto.
Com a ocorrência de ontem, conforme Boletim Epidemiológico divulgado pela prefeitura, São Sebastião do Paraíso agora tem 281 casos de óbitos por COVID-19, desde o início da pandemia.
O município registrou a primeira morte ocasionada por complicações do coronavírus confirmada por exame laboratorial em 16 de abril de 2020. A vítima era uma mulher de 72 anos, que apresentava comorbidades.
Conforme o Vacinômetro da Secretaria Estadual da Saúde de Minas Gerais, hoje, às 16h, São Sebastião do Paraíso tinha 53.638 pessoas vacinadas com primeira dose.
Outras 42.227 receberam a segunda dose e 1.396 foram imunizadas com dose única, além de 3.739 que tomaram a dose de reforço.
Números da pandemia em São Sebastião do Paraíso
De acordo com boletim epidemiológico divulgado no fim da tarde de ontem, São Sebastião do Paraíso contava com 21.125 notificações, 7.261 casos confirmados e 281 óbitos.
Na Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso a taxa de ocupação na enfermaria COVID era de 2,12% e na UTI, 10%.