Luto

Sindicato dos jornalistas do DF lamenta a morte de Cristiana Lôbo

Jornalista morreu nesta quinta-feira aos 63 anos por consequência de um câncer

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) emitiu uma nota de pesar pela morte da jornalista Cristiana Lôbo. A profissional morreu aos 63 anos, nesta quinta-feira (11/11), vítima de uma pneumonia por consequência de um mieloma múltiplo. 

No texto, o sindicato relembrou a longa trajetória jornalística de Cristiane Lôbo de mais de 30 anos. "Era conhecida pelas análises políticas e capacidade de descrever os bastidores do poder. Entre os colegas, reverenciada pelo talento, generosidade e dedicação", lembra a nota. 

O sindicato ainda destacou o apoio dela a candidatura do jornalista Carlos Castello Branco para a presidência da entidade no final da década de 1980, ainda Ditadura Militar, cargo que exerceu entre 1976 e 1981. “Estamos consternadas, mas certas de que ela deixa um importante legado para as novas gerações de jornalistas, especialmente mulheres, que enfrentam tantas barreiras no exercício profissional na área política" disse Juliana  Cézar Nunes, coordenadora-geral do SJPDF. 

Cristiane Lôbo estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia que contraiu como consequência do mieloma múltiplo, um tipo raro de câncer. Ela deixa marido, dois filhos e dois netos. Atualmente, ela era comentarista do Jornal das Dez, da Globo News e do Hora um da notícia, da TV Globo.

Veja a nota completa 

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) manifesta seu imenso pesar pela morte da jornalista Cristiana Lôbo, 63 anos. Comentarista da Globonews e sindicalizada há 40 anos, ela faleceu em decorrência de complicações de um mieloma múltiplo, tipo raro de câncer. Cristiana deixa marido, Murilo, dois filhos, Gustavo e Bárbara, e dois netos, Antônio e Miguel, a quem prestamos nossas condolências.

Nascida em Goiânia e formada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), ela passou pelas redações do jornal O Globo e do O Estado de S. Paulo. Em 1997, entrou na equipe da GloboNews, onde atuou em telejornais e programas de entrevistas. Era conhecida pelas análises políticas e capacidade de descrever os bastidores do poder. Entre os colegas, reverenciada pelo talento, generosidade e dedicação.

Cristiana também fez parte da história do Sindicato dos Jornalistas do DF ao apoiar, no final da década de 80, a candidatura do jornalista Carlos Castello Branco para a presidência da entidade. Ainda eram tempos de ditadura militar e enorme repressão contra a atividade jornalística.

Juliana Cézar Nunes, coordenadora-geral do SJPDF, lembra que em depoimento ao site de memórias do Castelinho, Cristiana disse que se orgulhava de ter a primeira carteira de jornalista assinada pelo mestre que, nas palavras dela, 'pôs fim a uma era de obscurantismo'.

“Estamos consternadas, mas certas de que ela deixa um importante legado para as novas gerações de jornalistas, especialmente mulheres, que enfrentam tantas barreiras no exercício profissional na área política", acrescenta Juliana.

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