Paralisação

Mesmo com preço do combustível alto, greve dos caminhoneiros tem baixa adesão

Categoria pede mudança de política de preço na Petrobras e redução do preço do diesel. No DF, Polícia Rodoviária Federal não registrou bloqueio de vias

 

Transportadores rodoviários e motoristas autônomos de todo país convocaram uma paralisação para reivindicar direitos da categoria, a partir desta segunda-feira (1/11). Apesar do chamamento e apelo nas redes sociais, a movimentação segue com baixa adesão.

No Distrito Federal, a Polícia Federal Rodoviária (PRF) informou que, até o momento, não há bloqueio de vias na capital ou movimentação dos caminhoneiros.

O Correio esteve no em postos de gasolina em Luziânia, no Entorno, locais em que os caminhoneiros costumam se concentrar em greves. No entanto, a reportagem constatou que poucos profissionais aderiram à paralisação desta segunda.

Parte das lideranças afirma que esta será a maior greve desde 2018 — quando a categoria paralisou as atividades e provocou desabastecimentos em todo Brasil. No entanto, associações anunciaram a retirada do apoio às vésperas da mobilização.

A classe pede a mudança da política de preços da Petrobras; o piso mínimo do frete; o retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição; e a redução do preço do diesel. As lideranças que convocaram a greve são as mesmas da paralisação anterior, em fevereiro.

As principais entidades à frente das paralisações continuam com a programação. São elas: a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam).

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