Com o apoio das Forças Armadas e do Ibama, a Polícia Federal apreendeu ou destruiu cerca de 131 balsas durante operação contra o garimpo ilegal no rio Madeira, próximo ao município de Autazes, no Amazonas, no último fim de semana. Imagens na internet mostram embarcações em chamas, próximas a viaturas policiais. A informação foi divulgada nas redes sociais do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, nesta segunda-feira (29/11).
#BomDia com balanço das operações do @JusticaGovBR , @mmeioambiente , @brasil_IBAMA , @policiafederal e @marmilbr : 131 balsas foram apreendidas e destruídas! Ação rápida e eficiente do governo @jairbolsonaro ! ???????????????? pic.twitter.com/jmzYN4VBM4
— Anderson Torres (@andersongtorres) November 29, 2021
Há duas semanas, garimpeiros instalaram centenas de balsas ao longo do rio Madeira para exploração massiva de ouro. Aproximadamente 300 instalações flutuantes estavam atracadas na região. Conforme relato fornecido ao Correio de uma fonte que não quis se identificar, garimpeiros possivelmente saíram do local por volta das 23h de quinta-feira (25), após conhecimento da operação policial na localidade, que fica a 120 quilômetros de Manaus.
À reportagem, a Polícia Federal (PF) informou que aguarda a conclusão da operação para maiores detalhes do caso. A ação é chamada de Operação Uiara, e reúne esforços da PF, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Forças Armadas para coibir a exploração de ouro no rio Madeira.
Entenda o caso
Há pelo menos 15 dias, garimpeiros instalaram centenas de balsas ao longo do rio Madeira (AM), a cerca de 110 quilômetros de distância de Manaus. A demora das autoridades federais em reagir ao movimento de balsas de garimpeiros no Rio Madeira, na Amazônia, resultou na dispersão de grande parte das embarcações clandestinas que ficaram paradas. Apesar de moroso, contudo, o governo atua para impedir irregularidades do garimpo na região. Conforme o Ministério Público Federal, em agosto deste ano, a Justiça Federal proibiu a concessão irregular para atividades de extração de ouro no leito do rio Madeira, em área de mais de 37 mil hectares, na região sul do Amazonas.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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