O 4º Tribunal do Júri da Justiça do Rio condenou os milicianos Gerardo Alves Mascarenhas, chamado Pirata, e Benedito Aurélio Ferreira Carvalho, integrantes de uma organização criminosa que atua em comunidades da zona oeste do município do Rio. Gerardo e Benedito foram condenados, cada um, a nove anos de prisão em regime fechado.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, os dois acusados foram alvo da Operação Intocáveis, realizada em 2019, para prender 13 integrantes de uma organização criminosa atuante nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, em Jacarepaguá. Benedito foi preso em janeiro de 2019, e Gerardo em setembro do mesmo ano, no município de Coreaú, no Ceará. Além de servirem como "laranjas" da organização criminosa, Gerardo, ainda integrava o braço armado da milícia local.
Recentemente, o Gaeco obteve na Justiça a condenação de outros oito milicianos Ronald Paulo Alves Pereira, Daniel Alves de Souza, Mauricio Silva Costa, o Maurição; Manoel de Brito Batista; Fabio Campelo Lima, Fabiano Cordeiro Ferreira, o Mágico; Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba e Laerte Silva de Lima, todos integrantes de grupo de milicianos que atua em comunidades na zona oeste do Rio.
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