Grande BH

Fábrica de biscoito é interditada por maus-tratos a animais

O proprietário mantinha vários animais na empresa, em Pedro Leopoldo, e foi preso em flagrante. Foi constatada insalubridade para produção dos biscoitos

Sérgio Fraga - Especial para o EM
postado em 24/11/2021 15:43 / atualizado em 24/11/2021 15:43
Foram encontradas na fábrica 70 aves, 12 bovinos e 60 suínos sem alimentação e com pouca água disponível -  (crédito: Polícia Militar/Divulgação)
Foram encontradas na fábrica 70 aves, 12 bovinos e 60 suínos sem alimentação e com pouca água disponível - (crédito: Polícia Militar/Divulgação)

Uma fábrica de biscoitos foi interditada em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de BH, após denúncia de haver no local um abatedouro clandestino. O proprietário da empresa foi preso em flagrante por maus-tratos contra animais.

A vigilância sanitária constatou insalubridade para a fabricação dos biscoitos, encontrando fezes de animais pela fábrica, equipamentos não higienizados e alimentos acondicionados no chão.

A Polícia Militar (PM) recebeu a denúncia de maus-tratos por meio de uma organização não governamental (ONG) protetora de animais que relatou haver um local sendo utilizado como abatedouro clandestino e que havia alguns animais em situação de maus tratos, no Bairro Vera Cruz de Minas.

 

Foram encontrados fezes de animais pela fábrica, equipamentos não higienizados e alimentos acondicionados no chão
Foram encontrados fezes de animais pela fábrica, equipamentos não higienizados e alimentos acondicionados no chão (foto: Polícia Militar/Divulgação)

Os militares se deslocaram até o endereço e realizaram contato com o proprietário que autorizou a entrada dos policiais. Foram encontradas 70 aves, 12 bovinos e 60 suínos sem alimentação e com pouca água disponível. 

De acordo com a PM, o piso onde os animais estavam confinados estava coberto por lama e fezes. A Polícia Militar de Meio Ambiente logo foi acionada para a constatação do crime de maus tratos, nessa segunda-feira (22/11).

Ainda segundo a PM, o proprietário da fábrica admitiu ter feito alguns abates, porém não foi identificado nenhum local apropriado para a atividade.

O proprietário foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

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