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Vídeo: sargento da PM sofre acidente grave durante voo de parapente no RJ

O militar queria pousar em uma praia local, mas uma onda de vento interrompeu os planos. O homem sofreu ferimentos graves

Talita de Souza
postado em 18/11/2021 20:36
Sargento da PM que caiu de parapente em Niterói teve ferimentos graves e foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Estadual Azevedo Lima -  (crédito: O Dia/Reprodução)
Sargento da PM que caiu de parapente em Niterói teve ferimentos graves e foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Estadual Azevedo Lima - (crédito: O Dia/Reprodução)

Um acidente aéreo movimentou o bairro Charitas, em Niterói (RJ), nesta quinta-feira (18/11). O sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro José de Lacerda, de 48 anos, voava de parapente quando foi atingido por uma onda de vento em direção contrária, o que o fez bater em um prédio e cair, em alta velocidade, próximo a um carro parado no local. Ele teve ferimentos graves e foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Estadual Azevedo Lima.


Segundo o site Extra, José saltou do Parque da Cidade de Niterói com destino à Praia de Charitas, no entanto perdeu o controle do equipamento. No chão, o militar chegou a receber ajuda dos moradores do bairro, mas foi preciso chamar os paramédicos para socorrê-lo. Devido à gravidade do ferimento, o homem foi levado ao hospital. A Polícia Militar informou que o estado de saúde do sargento é estável.

O presidente do Clube Oceânico de Voo Livre, Dalton Machado, disse que o PM teve sorte de sobreviver ao acidente.

“O vento estava norte. Entrou um sudoeste fraco, mas sudoeste é um vento que a gente não sabe com qual intensidade vai chegar. Como ele ainda é inexperiente, não teve habilidade suficiente para chegar na praia e acabou se acidentando. Ele teve sorte de sobreviver”, disse ao jornal Extra.

O especialista também falou que o correto seria José estar acompanhado, já que não tem tanta experiência com parapente. “Quem não tem habilidade, deve evitar voar por conta própria. No Parque da Cidade, é uma rampa pública e a gente não tem poder de proibir ninguém de voar. Hoje, qualquer um pode voar. Mas, no vento sudoeste, a regra é não voar”, frisa.

 

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