Justiça determinou que a filha do ex-lavrador Renné Senna, assassinado por sua esposa em 2007 após ganhar na Mega-Sena, receba metade da fortuna do pai, cerca de R$ 43 milhões. Decisão saiu após 14 anos de disputas judiciais. Viúva, condenada pelo homicídio do ex-lavrador, e nove irmãos dele disputam a outra metade da herança.
Conforme informações do jornal Extra, a decisão, do mês passado, determina que o valor após o recolhimento de impostos pelo Estado. A herança de Senna será movimentada pela primeira vez desde o homicídio. O processo corre em segredo de Justiça.
Essa não é a primeira vez que Renata Senna é beneficiada na Justiça com a herança do pai. A primeira vitória veio em 2016, quando ela foi autorizada a receber a quantia de R$ 5 mil enquanto filha inventariante de Renné.
O crime
Ex-trabalhador rural, ele ganhou R$ 52 milhões em um sorteio da Mega-Sena em 2005. O crime aconteceu no dia 7 de janeiro de 2007, quando Renné foi executado a tiros na porta de um bar que frequentava em Rio Bonito, as balas acertaram a nuca, a têmpora esquerda, o olho esquerdo e o queixo do milionário.
De acordo com as investigações e a decisão da Justiça, Adriana, então mulher de Renné, foi a mandante do crime e contratou ex-seguranças para matar o marido. Adriana teria encomendado a morte do marido após ele ter dito que iria excluí-la do testamento, pois sabia que estava sendo traído. A viúva da Mega-Sena, foi condenada a 20 anos de reclusão pela morte do marido.
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