COP26

Ministro relaciona floresta à pobreza

Gabriela Chabalgoity*
postado em 11/11/2021 00:01
 (crédito:  DANIELA LUQUINI)
(crédito: DANIELA LUQUINI)

Ao discursar, ontem, na COP-26, em Glasgow, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, relacionou a existência de florestas à pobreza — dando a entender que a preservação do meio ambiente é incompatível com o desenvolvimento e a industrialização. Ao afirmar que "onde existe muita floresta também existe muita pobreza", gerou polêmica nas redes sociais, sobretudo por causa das severas críticas que o governo do presidente Jair Bolsonaro recebe nesta seara.

Leite, porém, enumerou as iniciativas que o Poder Executivo vem tomando para a preservação dos biomas brasileiros, sobretudo a Amazônia. "Para promover o desenvolvimento sustentável da região, criamos o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais Floresta , que busca fomentar o mercado de serviços ambientais, reconhecendo e remunerando quem cuida de floresta nativa", salientou.

Apesar das críticas da comunidade internacional, o ministro avaliou positivamente a participação do país na COP26. "O Brasil, como ator chave nas negociações, fez movimentos importantes durante os primeiros dias e anunciamos metas climáticas ainda mais ambiciosas: redução de emissões de 50% até 2030 e neutralidade climática até 2050; zerar o desmatamento ilegal até 2028; e apoio à redução global de metano. De forma proativa, demos claros sinais de que o Brasil é parte da solução para superar esse desafio global de redução de emissões", afirmou.

*Estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi

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