Douglas Lima
Cinco anos antes do acidente que tirou a vida da Rainha da Sofrência, na última sexta-feira, Marília Mendonça tomou um susto semelhante ao enfrentar problemas no voo que a levaria para Caratinga, justamente a mesma cidade em que se apresentaria na semana passada. Seria, aliás, a primeira apresentação que a cantora faria em Minas.
Naquela ocasião, Marília não ficou abalada com o problema havido com o aparelho que a levava a Caratinga. Falando à imprensa local, deu pouca importância ao episódio.
"Hoje aqui em Caratinga foi maravilhoso, o pessoal tava me esperando aí. Até contei que aconteceram alguns problemas com o voo, mas todo mundo ficou me esperando", afirmou Marília. Uma multidão e o show foi maravilhoso, não poderia ter sido melhor. Amei, amei, amei. Já quero voltar", disse a artista, na época, ao Super Canal, no YouTube.
O voo estava previsto para aterrissar por volta das 15h, mas a quase quatro quilômetros do aeroporto de Ubaporanga — que serve à região —, a aeronave teria batido em fios de uma torre de energia elétrica. O bimotor caiu em uma cachoeira na zona rural de Piedade de Caratinga, matando todos os cinco ocupantes: Marília, o assessor e tio dela, Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Bahia, o piloto Geraldo Medeiros Júnior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.
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