O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (4/11) que ainda não tomou a terceira dose da vacina contra a covid-19, apesar de já se encaixar no grupo apto a receber a dose de reforço.
“Eu não estou como médico, eu sou ministro da Saúde. Há uma situação que não é bem clara em relação ao meu caso específico. Então, prefiro esperar para tomar fora (do grupo) dos profissionais de saúde”, disse.
De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), a dose de reforço da vacina contra o coronavírus já pode ser tomada por maiores de 60 anos, profissionais da saúde e imunossuprimidos graves. Médico cardiologista, o ministro já poderia, portanto, tomar a dose de reforço por ser profissional de saúde.
Queiroga disse que está seguindo o exemplo do presidente Jair Bolsonaro. “Vou deixar os outros profissionais de saúde tomarem e fazer como o presidente Bolsonaro, vou ser o último”, reforçou.
Em diversas ocasiões, Bolsonaro afirmou que ainda não recebeu a primeira dose do imunizante porque, como presidente, precisa deixar que todos se vacinem primeiro. “Está uma discussão agora sobre se eu vou me vacinar ou não vou vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho: eu já contraí o vírus”, comentou em transmissão ao vivo nas redes sociais em abril. “Eu acho que o que deve acontecer é, depois que o último brasileiro for vacinado, sobrando uma vacina, daí eu vou decidir se vacino ou não. Esse é um exemplo que um chefe tem que dar”, argumentou à época.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.