Dois dias depois de ironizar as acusações que recebeu da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lamentou, nesta terça-feira (2/11), Dia de Finados, a morte de todos os 607.922 brasileiros pelo novo coronavírus pelas redes sociais. Queiroga ainda ressaltou o compromisso de imunizar a população brasileira até o fim do ano.
"Neste Dia de Finados, vamos rezar por todos os brasileiros que tiveram sua vida interrompida pela #covid-19 e, sobretudo, agradecer aos profissionais de saúde que perderam suas vidas lutando incansavelmente na linha de frente. Todo meu respeito e admiração a esses profissionais", disse o ministro no Twitter.
Neste Dia de Finados, vamos rezar por todos os brasileiros que tiveram sua vida interrompida pela #Covid19 e, sobretudo, agradecer aos profissionais de saúde que perderam suas vidas lutando incansavelmente na linha de frente. Todo meu respeito e admiração a esses profissionais.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) November 2, 2021
"O @govbr segue com o compromisso de imunizar nossa população até o fim do ano. Juntos, vamos salvar mais vidas", completou. Até o momento, mais de 120,7 milhões tomaram a segunda dose ou dose única e completaram a imunização contra a covid-19
A declaração de Queiroga ocorre dois dias após o ministro da Saúde ironizar as acusações, que ele e o presidente da República, Jair Bolsonaro, receberam do relatório final da CPI da Covid-19.
Ironia
Durante conversa com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em encontro em Roma, na Itália, tanto Bolsonaro, quanto Queiroga, debocharam das acusações.
“Sou o único chefe de Estado do mundo investigado e acusado de genocida. É a política, né…”, disse Bolsonaro à Tedros. O ministro da Saúde, presente na conversa, complementa a fala do presidente do Brasil: “Eu também. Vou com ele para Haia. Passear lá em Haia”, afirmou.
Os senadores da CPI avaliam apresentar as denúncias ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda.
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