A elefanta Beré morreu nesta quinta-feira (14/10) no Zoológico de Belo Horizonte. Aos 46 anos, ela era um dos animais mais velhos do local e foi vítima de uma infecção generalizada, resultante de infecções uterina e pulmonar. O anúncio foi feito pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB).
Segundo a FPMZB, a elefanta estava sob tratamento médico veterinário desde 5 de julho deste ano. "Nesse período, Beré esteve sob cuidados intensivos da equipe do Jardim Zoológico da FPMZB, com apoio dos professores da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)", afirma a fundação.
"Passou por inúmeros exames clínicos, laboratoriais, de ultrassonografia e endoscopia uterina. Infelizmente, apesar de todos os cuidados e condutas terapêuticas, ela não respondeu ao tratamento e veio a óbito nesta quinta (14/10)".
Inicialmente, a necropsia realizada indica que a causa da morte foi uma infecção generalizada, resultante de infecções uterina e pulmonar. Porém, o laudo será concluído somente depois da realização de exames pós morte, em um prazo estimado de 30 dias.
"Beré tem um significado especial para a história do Zoológico. Era integrante da fauna africana e chegou em Belo Horizonte, com apenas dois anos, em 1977. Desde então, foram duas gestações bem sucedidas. Teve como filhotes a fêmea Axé, que permanece em BH, e o macho Chocolate, que encontra-se no Zoológico de Brasília", lamentou a fundação, por meio de nota.