Na última quinta-feira, 14, um cão da raça American Bully morreu ao ser transportado no porão pela companhia aérea Latam em um voo entre Guarulhos e Aracaju. A nutricionista Giulia Conte, irmã do tutor, contou o caso nas redes sociais, e culpou a empresa pelo óbito. O laudo, segundo a aérea, mostra que o cachorro morreu por asfixia por roer a caixa em que era transportado, mas afirma ter seguido os protocolos para transporte de animais. Após o ocorrido, a Latam suspendeu a venda para o transporte de pets no porão das aeronaves pelos 30 próximos dias para o mercado brasileiro.
A nutricionista afirmou, nos stories de seu perfil no Instagram, ser "mais um caso de morte animal por causa da Latam". Seu vídeo contando sobre o caso conta com mais de cinco milhões de visualizações no Instagram. Ela afirma que a empresa exigiu que o cão fosse levado ao aeroporto pelo menos três horas antes do embarque, e levou-o às 8h da manhã para o voo que partiria às 12h30, do Aeroporto de Guarulhos rumo ao Aeroporto de Aracaju. Desde a chegada ao local, o animal teria sido acomodado dentro da caixa em que seria transportado.
Em nota, a aérea diz que o laudo emitido pela clínica veterinária que atendeu o cão mostra que ele roeu o kennel de madeira em que estava e se asfixiou, mas pontua que "o kennel estava em concordância com o processo de transporte de animais e de grande porte da Latam".
A tutora diz que foi alertada por pessoas próximas a não enviar o cão pela companhia, por conta de casos anteriores, e decidiu compartilhar nas redes sociais porque "pode ser que isso mude a forma como os animais são transportados e evite que isso aconteça com outros animais", pontuou, no Instagram.
A aérea ressalta, em nota, que "já vinha fazendo uma análise profunda de todos os procedimentos deste tipo de transporte, e neste lamentável evento cumpriu todos os processos de forma correta".
Com a palavra, Latam
Confira a nota completa:
"A LATAM Airlines Brasil está consternada com o ocorrido ao cão da raça American Bully, o Weiser, transportado na tarde de 14 de outubro de 2021, entre o aeroporto de Guarulhos - São Paulo para o aeroporto de Aracaju - Sergipe e que chegou ao destino em óbito.
Em laudo emitido pela clínica veterinária que atendeu o Weiser, foi observado que ele roeu o kennel de madeira em que estava e se asfixiou. O Kennel estava em concordância com o processo de transporte de animais e de grande porte da LATAM.
A LATAM já vinha fazendo uma análise profunda de todos os procedimentos deste tipo de transporte, e neste lamentável evento cumpriu todos os processos de forma correta. Diante deste cenário, a empresa decidiu neste momento suspender a venda para o transporte de PETS no porão das aeronaves nos 30 próximos dias para o mercado brasileiro. O cliente que já adquiriu o serviço em questão poderá seguir com o transporte de forma regular, postergar sem custo ou então optar pelo reembolso em nossos canais de atendimento.
A Latam está acompanhando o caso e segue à disposição para prestar toda a assistência aos tutores do cão."
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