Tragédia

Naufrágio de embarcação no Pantanal deixa sete mortos

Embarcação afundou depois de ser atingida por uma forte tempestade de areia enquanto navegava pelo Rio Paraguai

Correio Braziliense
postado em 17/10/2021 06:14
 (crédito: Crédito: Divulgação/Copo de Bombeiros MS)
(crédito: Crédito: Divulgação/Copo de Bombeiros MS)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul confirmou, na tarde de ontem, o resgate da 7º vítima do naufrágio com o barco hotel Carcará, na sexta-feira (15), no Pantanal. A embarcação afundou depois de ser atingida por uma forte tempestade de areia enquanto navegava pelo Rio Paraguai.

No momento do acidente, o barco, que transportava 21 pessoas, dirigia-se para o Porto Geral de Corumbá, a 10 quilômetros do local do acidente. Catorze pessoas foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros.

A tempestade que causou o naufrágio também fez outros estragos, com acidentes registrados em diferentes áreas do estado. O primeiro corpo foi encontrado ainda na noite de sexta-feira. Com os reforços na equipe de buscas e já com o dia claro, outras cinco vítimas foram retiradas do rio na manhã de ontem.

Entre as vítimas fatais, quatro pertenciam à mesma família e vinham de Rio Verde (GO). Entre elas, estava o ex-vereador do município, Geraldo Alves. O genro e o neto de Geraldo Alves, Fernando Gomes de Oliveira e Thiago Souza Gomes, respectivamente, também morreram no acidente, além do irmão do ex-vereador, Olímpio Alves de Souza. Um amigo do grupo, Fernando Rodrigues Leão, é outra das vítimas.

A prefeitura de Rio Verde decretou luto de três dias pelas perdas e a Câmara Municipal da cidade publicou comunicado lamentando a morte do ex-vereador. “Cabe destacar o trabalho e a relevante contribuição que Geraldo deu ao progresso da nossa cidade, seja como membro da Loja Maçônica Estrela Verdense, seja como vereador ou presidente do sindicato.”

Em nota, o sindicato rural de Rio Verde, que foi presidido por Geraldo Alves, afirmou que “lamenta profundamente o trágico acidente” e lembrou que ele foi responsável por adquirir a área que hoje é o Tatersal de Leilões do sindicato.

A loja maçônica Grande Oriente Brasil também publicou nota de pesar. “A perda dos nossos irmãos, familiares e amigos, ocorrida nesta tragédia, nos deixa um vazio irreparável.”

 

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