Seis dias após o Brasil chegar à triste marca dos 600 mil mortos por covid-19, a Esplanada dos Ministérios amanheceu com várias bandeiras brancas em homenagem às vítimas da pandemia. O ato, que começou por volta das 7h30, foi organizado pela Associação Brasileira de Vítimas da Covid-19 (Avico).
O grupo que contou com a parceria do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), com a Associação de Docentes da UnB e com o Comitê de Vacinação da UnB, confeccionou cerca de três mil bandeiras brancas com nomes de pessoas que perderam a vida para a covid.
Fernanda Natasha, professora de políticas públicas da Universidade de Brasília e voluntária da Avico, explicou que tudo foi organizado durante a semana e a ideia inicial era produzir 600 bandeiras, mas percebendo a dimensão da Esplanada e o número de voluntários crescendo, a organização passou para três mil em um dia.
Em cada uma das bandeirinhas tem o nome de uma vítima do coronavírus, os nomes foram escolhidos por familiares que responderam um formulário enviado pela associação.
“A ideia era prestar uma homenagem a essas vítimas e lembrar que a grande maioria dessas mortes poderiam ser evitadas.” Comenda fernanda.
A professora conclui que houve falta de ação do governo para se organizar perante as necessidades da pandemia. Como, a demora na compra de respiradores e vacinas, além de afirmações negando o vírus e sua importância, foram pontuais para os números de mortos infectados do Brasil chegarem a tal patamar.
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