O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que parte da população vai usar de forma inadequada o Auxílio Emergencial Mineiro de R$ 600. “Vão para o bar, para o boteco”, afirmou o chefe do Executivo mineiro na segunda-feira (4/10).
Zema anunciou ontem que iniciará, no próximo dia 14, o pagamento do Auxílio Emergencial Mineiro para famílias em situação de extrema pobreza no estado. O recurso será repassado em parcela única e destinado a pouco mais de 1 milhão de famílias.
O recurso será concedido para amenizar os efeitos da crise econômica e social causada pela pandemia de COVID-19. Não é necessário nenhum cadastro, já que o benefício será concedido a pessoas já inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
O benefício contempla mineiros com renda per capita de até R$ 89, conforme base de dados do CadÚnico.
Ao falar sobre o assunto, o governo de Minas citou o uso inadequado do dinheiro por parte da população. “Nós sabemos que, infelizmente, muitas pessoas ao receberem esse dinheiro não fazem uso adequado do mesmo, vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele [auxílio] fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior”, disse.
O pagamento do auxílio ocorre após sanção de lei por parte de Zema, após aprovação de um projeto de lei proposto pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
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