O Ministério da Saúde concluiu, nesta quarta-feira (15/9), o envio de vacinas contra a covid-19 para imunizar toda população adulta brasileira — estimada em 158 milhões — com, pelo menos, a primeira dose. Até o momento, 88% receberam a primeira dose.
Com o envio de mais 1,1 milhão de doses da vacina da Pfizer, hoje, aos estados brasileiros, o governo federal indica que já foram enviadas mais de 265 milhões de unidades de vacinas contra o novo coronavírus. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acompanhou o envio das doses direto do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Em pronunciamento, o ministro destacou que a campanha de vacinação contra a covid-19 é o "elo" que une saúde e economia. "Quem duvidava da campanha de vacinação do Brasil é porque não acredita no SUS; e se não acredita no SUS, não acredita na Constituição Federal”, afirmou.
Queiroga ainda destacou a participação do ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello no processo de compra de vacinas. Além de Queiroga, estavam presentes no evento o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e também os secretários do Ministério da Saúde.
Dose de reforço
Com a conclusão do envio de todas as vacinas necessárias para imunizar os adultos brasileiros com a 1ª dose, o Ministério da Saúde começou a campanha para dose de reforço que será oferecida para idosos com mais de 70 anos e pessoas imunossuprimidas.
Além da aplicação da dose de reforço, nesta nova fase, o Ministério da Saúde prevê a redução do intervalo entre as doses da vacina da Pfizer, de 12 para 8 semanas. A medida estava prevista para ser aplicada com a vacina da AstraZeneca, que também tem intervalo de 12 semanas no momento, mas o desabastecimento do imunizante travou antecipação da segunda dose.
Na terça-feira (14), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) voltou a enviar vacinas da AstraZeneca ao governo federal. Foram liberados 1,7 milhão de doses, e outras unidades ainda devem ser entregues nesta semana.