A empresa Pfizer vai enviar ao país 200 milhões de doses da vacina contra a covid-19, até o final de 2021, por meio de dois contratos de abastecimento do imunizante assinados com o Ministério da Saúde. O primeiro, fechado em 19 de março, prevê a entrega de 100 milhões até o final de setembro. Já o segundo, assinado em 14 de maio, estabelece mais 100 milhões de doses entre outubro e dezembro.
De acordo com a farmacêutica, as doses que chegam ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica. “Após chegarem no Aeroporto Internacional de Viracopos, as vacinas seguem para o depósito do Ministério da Saúde, em Guarulhos, e em seguida enviadas aos mais de 38 mil postos de vacinação espalhados pelo país”, destaca a Pfizer.
Em todo o mundo, já foram enviadas mais de 1,2 bilhão de doses da vacina para mais de 120 países, incluindo o Brasil. “A Pfizer apresenta uma taxa de sucesso de 99,9% em enviar lotes da vacina ao seu destino dentro de todos os parâmetros pré-estabelecidos”, reforça. Com base nas projeções atuais, a Pfizer e a BioNTech estimam que podem fabricar até 3 bilhões de doses da vacina, no total, até o final de 2021. Para 2022, a produção estimada é de 4 bilhões de doses.
No Brasil
A Pfizer Brasil, entre os dias 8 e 12 de setembro, já entregou 8.972.730 milhões de doses da vacina ComiRNAty, contra a covid-19, produzida em parceria com a BioNTech. Elas vieram em sete voos que partiram do Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, com destino ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. “Somados aos lotes anteriores, foram entregues ao governo brasileiro mais de 72.571.590 milhões”, contabiliza a empresa.