Foi preso na tarde desta quarta-feira, pela Polícia Civil, o porteiro José Martins Dutra, de 44 anos, que pela manhã assassinou, com três tiros, a vigilante Maria Rita Pereira da Silva, de 24, dentro de uma sala da sede do Ministério da Agricultura, em Belo Horizonte, situada na Avenida Raja Gabaglia, 245, entre os bairros Cidade Jardim e Barroca.
Entre a descoberta do crime, a fuga e a prisão, passaram-se cinco horas. O porteiro, que tem problemas mentais, segundo informações de pessoas que trabalham no local, foi preso na Rodoviária de Lagoa Santa, na Grande BH, onde ele tem parentes.
Segundo os policiais, ele estava com uma mala, a mesma com a qual chegou para trabalhar, na noite de terça-feira, e um revólver usado para cometer o crime. Segundo as primeiras investigações, a arma pertencia à vítima.
De acordo com as primeiras investigações, o alerta do crime foi dado pelo porteiro que chegou para render José Martins. Ele estava na guarita de entrada, quando ouviu três disparos vindos de uma sala, que era usada pela vigilante para trocar de roupa e se alimentar. Colegas contaram que o relacionamento entre Maria Rita e José Martins era conflituoso.
Tanto a vítima como o autor do crime eram funcionários de uma empresa terceirizada, contratada para fazer a segurança no ministério, durante 24 horas por dia.
Depois de ser preso, José Martins foi levado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas em momento algum contou os motivos que o levaram a cometer o crime.
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