As exportações de armas de fogo cresceram 30% no primeiro ano do governo do presidente Jair Bolsonaro. O dado é do relatório da consultoria Omega Research Foundation, do Reino Unido. Elaborado com apoio da Justiça Global e do Instituto Sou da Paz, o estudo divulgado nesta quinta-feira (16/9) constatou que o valor movimentado pelas exportações de armas saltou de US$ 915 milhões em 2018 para US$ 1,3 bilhão em 2019.
Segundo o documento, após incentivos de “sucessivos governos brasileiros”, “mais recentemente, o setor de defesa foi ainda mais fortalecido pela eleição de Bolsonaro, cujas políticas armamentistas ajudaram a garantir o apoio contínuo à área e criaram um ambiente político sensível às demandas do setor”.
A Secretaria de Produtos de Defesa estima que em 2019 haja tido um aumento de 16% no número de empresas credenciadas para comercialização de armas na comparação com o ano anterior. Para o relatório, a flexibilização das regras no governo Bolsonaro e os incentivos fiscais atraíram exportadores e produtores de materiais bélicos, que compõem parte da base de apoio do mandatário.
Além das armas de fogo e de munições, o Brasil também produz e comercializa equipamentos irritantes químicos (como as bombas de gás lacrimogêneo), armas de eletrochoque, armas de impacto cinético (bastões, porretes, cassetetes), projéteis de impacto cinético (bastões, porretes, cassetetes), projéteis de impacto cinético (balas de borracha) e instrumento de contenção (algemas).
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