Rio de Janeiro

Milicianos incendeiam vans em guerra na zona oeste do Rio

A Polícia Militar informou que equipes de todos os batalhões da região estão fazendo patrulhamento nas principais vias e sobrevoando a área para impedir novos ataques

Agência Estado
postado em 16/09/2021 15:17
 (crédito: rede social/ reprodução )
(crédito: rede social/ reprodução )

Pelo menos oito vans foram incendiadas na zona oeste do Rio na manhã desta quinta-feira, 16. Os casos foram registrados em bairros como Campo Grande e Santa Cruz, áreas que são dominadas por grupos milicianos. Devido aos ataques, a circulação de vans na região foi suspensa e há redução na oferta de ônibus - e os que circulam pela região tiveram seus itinerários alterados.

A Polícia Militar informou que equipes de todos os batalhões da região estão fazendo patrulhamento nas principais vias e sobrevoando a área para impedir novos ataques.

Nas redes sociais, moradores desses bairros registram que houve intenso tiroteio, inclusive em direção a um grupo de mototaxistas. No fim da manhã, a TV Globo relatava três mortos.

O Estadão entrou em contato com a Polícia Militar, que ainda não confirmou os casos.

O ataque desta quinta-feira, 16, teria sido provocado por integrantes - e dissidentes - da maior milícia do Rio, que rachou após a morte do líder do grupo, em junho.

Wellington da Silva Braga, o Ecko, era considerado o criminoso mais procurado do Estado e foi morto em 12 de junho durante ação da Polícia Civil. Naquele dia, ele foi baleado no início da manhã quando visitava a mulher e os filhos na Comunidade das Três Pontes, em Paciência, também na zona oeste.

Com a morte de Ecko, um racha no grupo se formou. Um deles passou a ser comandado por Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão de Ecko. Outro ficou sob as ordens de Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera. Seriam eles os envolvidos nos incêndios e tiroteios desta manhã.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.