O Ministério da Saúde anunciou, neste sábado (28/8), as novas habilitações do programa Saúde na Hora. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a medida prevê mais de R$ 110,8 milhões, até dezembro de 2022, para as unidades da Atenção Primária à Saúde que devem garantir atendimento à população durante um período estendido.
Queiroga destacou que uma das prioridades é fortalecer a atenção primária como uma das estratégias para acabar com a pandemia de covid-19. Atualmente, são 2.079 unidades habilitadas para receber o repasse mensal pelo programa. O Saúde na Hora amplia o acesso da população aos serviços de atenção primária.
De acordo com o governo, a capacidade é de resolver até 80% dos problemas de saúde, desafogando hospitais gerais, prontos-socorros e UPA 24h. Essa ampliação acontece por meio da extensão do horário de atendimento das Unidades de Saúde da Família (USF) ou Unidade Básica de Saúde (UBS) no período noturno, durante o almoço e, opcionalmente, aos fins de semana.
Os estados contemplados pelo programa são: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
O Programa Saúde na Hora conta com a possibilidade de adesão em quatro tipos de formato de funcionamento em horário estendido: UBS com 60 horas semanais, UBS com 60 horas semanais com Saúde Bucal, UBS com 75 horas semanais com Saúde Bucal e UBS com 60 horas semanais simplificado. A ideia é ampliar o atendimento para poder receber mais pessoas, uma vez que em diversos municípios a população não consegue ir aos postos de saúde no horário normal, que é das 8h às 17h.
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