O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a falar sobre um possível fim da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil nesta quarta-feira (11/8) durante discurso feito na inauguração da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Paranoá, em Brasília. Na ocasião, Queiroga afirmou que até o fim deste ano irá colocar um fim ao caráter pandêmico da covid-19 no Brasil e que, com isso, a população brasileira vai "poder tirar de uma vez por todas essas máscaras".
"Garanto a vocês, em nome do Bolsonaro, até o final do ano toda a população brasileira estará vacinada. Até o final do ano, poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença no Brasil e vamos poder tirar de uma vez por todas essas máscaras, e desmascarar aqueles que, mesmo que nunca tenham usados máscaras, precisam ser desmascarados", disse o cardiologista, em um tom mais duro aos críticos do governo Bolsonaro.
Em junho, o presidente pediu a Queiroga um parecer para desobrigar o uso de máscara a quem recebeu a imunização contra a covid-19 ou a quem já foi infectado pelo vírus. O ministro da Saúde confirmou que recebeu o pedido, mas indicou que, para a medida sair do papel, é necessário vacinar a população brasileira.
No mês seguinte, em julho, Queiroga disse que havia pedido ao Departamento de Ciência e Tecnologia da pasta que fizesse o estudo sobre o fim da obrigatoriedade do equipamento de proteção individual (EPI). Só depois disso, segundo ele, é que poderia emitir um parecer.
Vacinação
Nesta quarta, Queiroga voltou a falar que a meta de vacinar toda a população adulta do Brasil será cumprida até o fim do ano. "Nós estamos próximos de distribuir mais de 200 milhões de doses de vacina para a nossa população. E isso destrói por completo essa narrativa de que o Ministério da Saúde não entrega doses de vacina à população brasileira", ressaltou.
Segundo ele, mais de 70% da população brasileira acima de 18 anos recebeu a primeira dose de vacina e mais de 30% da população brasileira acima de 18 anos completou o esquema vacinal contra o novo coronavírus.
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