Estupro de vulnerável

Tio é acusado de estuprar sobrinha de 13 anos; mãe foi presa por abandono

Caso aconteceu em Goianá, na Zona da Mata de Minas Gerais; suspeito não foi encontrado. A mãe tinha ciência dos abusos

Bruno Luis Barros - Especial para o Estado de Minas
postado em 06/08/2021 00:17 / atualizado em 06/08/2021 00:25
 (crédito: Google Street View/Reprodução)
(crédito: Google Street View/Reprodução)

Após uma adolescente de 13 anos acusar o tio de tê-la estuprado, no distrito de Capoeirinha, em Goianá, a mãe dela, de 43, foi presa nessa quarta-feira (4/8) por abandono de incapaz. O suspeito do crime, de 41 anos, não foi localizado durante as diligências da Polícia Militar (PM) no município da Zona da Mata mineira.

O caso veio à tona por meio de uma denúncia realizada pelo Conselho Tutelar da região. Em relato à PM, o órgão informou que a menina estaria mantendo relações sexuais com o tio.

Conforme o registro da ocorrência, a vítima contou que mora com sua mãe, mas que, desde o ano passado, ela tem ficado algumas semanas na casa da tia – período no qual recebeu investidas sexuais do então marido dela.

Ainda segundo a PM, a jovem confirmou que o ato sexual foi consumado na residência dele pela última vez na madrugada de terça-feira (3/8). Os militares foram até o local, situado em uma fazenda na zona rural do referido distrito, mas o suposto autor não foi encontrado.

Em depoimento à PM, a tia da menina, de 39 anos, disse que se separou do suspeito devido a um caso de infidelidade. No entanto, durante o tempo de convivência com o homem, ela relatou que suspeitava sobre os abusos sexuais e, por isso, comentou a respeito com sua irmã, mãe da adolescente.

Por fim, os policiais também ouviram a mãe, que, além de afirmar ter tomado conhecimento do relacionamento sexual recorrente da filha com o homem, também confessou não ter procurado nenhum órgão com o objetivo de cessar os abusos.

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A mulher foi presa em flagrante e conduzida à delegacia do distrito de Capoeirinha, em Goianá.

Posteriormente, o caso foi encaminhado à delegacia de plantão da Polícia Civil, em Juiz de Fora. O delegado Luciano Frade iniciou os trabalhos investigativos com o depoimento da mãe da vítima.

Como a Polícia Civil não ratificou o flagrante, a mulher responderá em liberdade. As diligências também serão comandadas na delegacia de Rio Novo.

A reportagem tentou apurar com quem a criança está morando no momento e se o autor do crime foi localizado ou permanece foragido, mas a assessoria da Polícia Civil disse não dispor dessas informações.


 

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