Uma passageira de um voo da Azul Linhas Aéreas, que operava a rota entre Belém e São Paulo, com escala em Belo Horizonte, causou transtornos para a tripulação e passageiros na madrugada desta sexta-feira (30/7). Isso porque a mulher se recusou a usar máscara de proteção contra a COVID-19 no avião, que já tinha decolado da capital do Pará e teve que voltar.
O voo partiu de Belém às 2h49. Em consulta ao site FlightRadar24, é possível ver que o avião chegou a atingir altitude de cruzeiro de 36 mil pés e já estava sobrevoando o Maranhão, quando aconteceu o incidente e o comandante resolveu retornar para o terminal da capital do Pará. Lá, a mulher foi retirada do avião por policiais federais.
Passageiros do voo chegaram a aplaudir a ação da Polícia Federal durante a saída da mulher. Após o fato, o avião decolou novamente com destino a Belo Horizonte, onde pousou no Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana, às 7h32. O horário previsto inicialmente era às 5h15, ou seja, o incidente causou um atraso superior a duas horas.
Uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatório o uso da máscara em aeroportos e em aviões. O uso do acessório é dispensado apenas em casos específicos, como por exemplo, para pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiência sensoriais ou qualquer outra deficiência que impeça a utilização do item. Tudo precisa ter comprovação médica. Além disso, crianças com menos de 3 anos de idade também não precisam usar.
O perfil Belém Trânsito, no Twitter, publicou um vídeo que mostra o momento da retirada da mulher.