Um homem foi preso suspeito de ter ateado fogo, neste sábado (24/7), na estátua em homenagem ao bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo.
O monumento foi incendiado durante uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro por um grupo que se identifica como Revolução Periférica.
Segundo a Polícia Civil, o caminhão usado pelo grupo foi localizado na madrugada deste domingo (25/7). O motorista do veículo foi preso.
De acordo com a Defesa Civil de São Paulo, em uma análise preliminar, o fogo não comprometeu a estrutura da estátua.
Durante a manifestação, em São Paulo, foram registrados atos de vandalismo na Avenida Paulista, onde foram quebrados vidros do Banco Itaú e Concessionária Hyundai, segundo informações da Polícia Militar.
O ato gerou grande repercussão nas redes sociais, em que muitos lembraram a fama do bandeirante na promoção da escravidão do Brasil. "Durante alguns anos estudei a vida de Borba Gato devido um romance que escrevi mas está engavetado. Era um homem cruel, estuprador de meninas indígenas e assassino cruel que matava os pais só depois de ter estuprado as filhas. É a estátua desse homem que causou rebuliço?", escreveu Douglas Rodrigues Barros, autor do livro Lugar de negro, lugar de branco?.
O deputado estadual Gil Diniz (sem partido) chamou o grupo de "vândalos" e elogiou a ação da polícia.