O Brasil já superou a marca de 1 milhão de mortos só neste ano, considerando todas as causas de mortalidade. Embora não se refira apenas aos óbitos provocados pelo novo coronavírus, o total reflete claramente a crise sanitária provocada pela pandemia.
Segundo o Portal de Transparência do Registro Civil, lideram o ranking de mortes, até julho deste ano: São Paulo (258.899 registros); Minas Gerais (109.724) e Rio de Janeiro (103.351). O Distrito Federal aparece na 19ª posição, com 12.369 óbitos.
O número de óbitios é considerado muito alto para o período. Isso porque, de janeiro a julho de 2020, os registros apontavam 836.675 mortes. Segundo o cientista Miguel Nicolelis, que reproduziu a estatística em sua rede social , a marca milionária “representa 83% das mortes esperadas em 12 meses antes da pandemia”.
https://twitter.com/MiguelNicolelis/status/1414606204261879809
A estatística disponível no Portal de Transparência não detalha as causas das mortes. Sendo, portanto, por diversos fatores. Para óbitos em decorrência da covid-19, o site disponibiliza uma área específica.
Veja a lista de morte por unidade da Federação:
- São Paulo (258.899);
- Minas Gerais (109.724);
- Rio de Janeiro (103.351);
- Rio Grande do Sul (70.106);
- Paraná (62.822);
- Bahia (55.318);
- Pernambuco (43.398);
- Ceará (37.934);
- Santa Catarina (34.261);
- Goiás (31.513);
- Paraíba (19.517);
- Espírito Santo (19.198);
- Maranhão (18.352);
- Pará (18.042);
- Amazonas (15.889);
- Mato Grosso (14.587);
- Mato Grosso do Sul (14.496);
- Rio Grande do Norte (12.874);
- Distrito Federal (12.369);
- Alagoas (11.791);
- Sergipe (8.927);
- Rondônia (8.591);
- Piauí (8.387);
- Tocantins (5.181);
- Acre (3.350);
- Amapá (2.210);
- Roraima (1.683).
* Estagiário sob supervisão de Odail Figueiredo