SUDESTE

São Paulo registra 1º caso da variante delta da covid-19 na capital

Paciente é um homem de 45 anos. Secretaria não informou a região onde ele mora nem o estado de saúde, mas disse que acompanha outros familiares

O primeiro caso da variante delta da covid-19 na capital São Paulo foi registrada nesta segunda-feira (5/7), de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde da cidade. Trata-se de um homem de 45 anos.

A pasta informa ainda que o paciente segue sendo acompanhado, assim como seus familiares próximos, um enteado, a mulher e o filho. A secretaria não deu informações sobre o local exato de moradia do homem na metrópole, nem seu estado de saúde.

Em maio, o primeiro registro de uma pessoa com a variante foi detectado no estado de São Paulo. Trata-se de um homem de 32 anos que passava pelo aeroporto de Guarulhos após uma viagem da Índia.

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Nova preocupação

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante delta da covid-19 está se tornando a cepa dominante da doença no mundo. No Brasil, duas pessoas já morreram infectadas pela variante, que foi identificada no país há cerca de um mês.

Um dia depois de o Brasil confirmar duas mortes pela variante Delta do novo coronavírus, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou um estudo recém-publicado na revista científica Cell — que contou com a participação de pesquisadores da instituição brasileira — indicando que a variante detectada inicialmente na Índia pode aumentar o risco de reinfecções.

Um dia depois de o Brasil confirmar duas mortes pela variante delta do novo coronavírus, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez um alerta e anunciou que um estudo recém-publicado na revista científica Cell — que contou com a participação de pesquisadores da instituição brasileira — indicando que a variante detectada inicialmente na Índia pode aumentar o risco de reinfecções. No Brasil, 11 casos da cepa, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foram detectados.

“A pesquisa aponta que o soro de pessoas previamente infectadas por outras cepas é menos potente contra esta variante viral”, explicou a Fiocruz em nota. Segundo o estudo, o problema foi observado entre indivíduos que contraíram a variante gama, identificada em Manaus e hoje dominante no Brasil, e também por pessoas infectadas pela alteração beta, detectada pela primeira vez na África do Sul. “Nesses casos, a capacidade de neutralizar a cepa delta é 11 vezes menor”, indica a Fiocruz.