Rio de Janeiro

Governo do Rio autoriza antecipação da segunda dose da vacina da AstraZeneca

Segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, que participou da entrevista coletiva, decisão foi tomada em conjunto com o Conselho Estadual de Secretários Municipais

Agência Estado
postado em 13/07/2021 15:10 / atualizado em 13/07/2021 15:21
 (crédito: AFP/JOEL SAGET)
(crédito: AFP/JOEL SAGET)
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), anunciou nesta terça-feira, 13, a autorização para que os 92 municípios do Estado antecipem a segunda dose da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 de 12 para oito semanas. Embora reconheça que há uma redução da eficácia do imunizante com a antecipação, o governo considera que a ameaça do avanço da variante Delta (que só é detida com as duas doses) é motivo suficiente para a decisão.
O governo informou ainda que há uma quantidade muito grande de doses da AstraZeneca em estoque nos municípios e que, por isso, a antecipação da segunda dose não interferiria na aplicação da primeira dose. Segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, que participou da entrevista coletiva, a decisão foi tomada em conjunto com o Conselho Estadual de Secretários Municipais.
O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, afirmou que não pretende adiantar a segunda dose da AstraZeneca para pessoas com mais de 60 anos e com comorbidades. Segundo ele, a bula da vacina assinala uma redução de eficácia de 80% para 59% com a redução do intervalo. Em entrevista por telefone no início da tarde, ele afirmou, no entanto, que a possibilidade de adiantar a segunda dose para os mais jovens ainda está em aberto.
Sete Estados e o DF orientaram antecipação da segunda dose
Nesta segunda-feira, o Distrito Federal decidiu reduzir o intervalo entre as aplicações das vacinas contra covid-19 das fabricantes AstraZeneca e Pfizer. Ao menos sete Estados também já tinha aderido à alteração. Acre, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Santa Catarina decidiram pela antecipação. O principal motivo para a decisão é a intenção de aumentar a parcela da população totalmente imunizada.
 

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