Um jovem de 22 anos está internado em estado grave, após sofrer estupro coletivo e ter o corpo riscado com palavras homofóbicas. O crime aconteceu em Florianópolis (SC), na última segunda-feira (31/5), mas só ganhou repercussão, neste sábado, ao ser divulgado nas redes sociais de defensores da causa LGBTQIA+.
Segundo a publicação, três homens são suspeitos de inserir objetos cortantes no ânus da vítima, que também foi obrigada a escrever em seu próprio corpo palavras como “veado”. Em seguida, abandonaram o rapaz, que não teve o nome revelado, na região central da cidade.
O caso gerou grande comoção na web.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina (OAB-SC) manifestou repúdio ao crime e solidariedade ao jovem e aos familiares.
A presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB Santa Catarina, Margareth Hernandes, comentou o caso: “mais um dia de violência no país que mais mata homo e transexuais no mundo. Essa violência que cresce assustadoramente”.
Inicialmente, o caso era de responsabilidade da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI), mas foi repassado para a 5ª delegacia de Polícia da Capital. As investigações estão em andamento e seguem em sigilo.