"Operação Catira"

PF apura corrupção envolvendo diretores de presídios em Minas

Investigação mira gestores do sistema prisional suspeitos de usar oficina mecânica de presídios para fins particulares e receber suborno de detento

Estado de Minas
postado em 22/06/2021 15:41 / atualizado em 22/06/2021 15:42
 (crédito: Polícia Federal/Dvulgação)
(crédito: Polícia Federal/Dvulgação)

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) - braço conjunto das polícias Federal, Civil, Militar e Penal - cumpre 12 mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar em Belo Horizonte e Região Metropolitana na manhã desta terça-feira (22/6).

Intitulada 'Catira', a operação apura crimes de peculato e corrupção ativa e passiva supostamente cometidos por servidores do Sistema Penitenciário de Minas Gerais, com a participação de detentos e seus familiares.

A Polícia Federal (PF) suspeita de que os investigados tenham utilizado a estrutura da oficina mecânica de um presídio na Grande BH, além da mão de obra de custodiados, para conserto e manutenção de veículos particulares.

A PF também apura suposta troca de vantagens entre servidores públicos e um detento, condenado a 36 anos de reclusão por estupro de vulnerável e pornografia infantil.

Dentro da cadeia, o condenado teria sido beneficiado com acesso à internet e aparelhos eletrônicos por um policial penal, o que é proibido, após ter sido designado para trabalhar no setor de ecnologia, mecânica e eletrônica da unidade prisional.

Este detendo também é suspeito de subornar diretores e superintendentes do sistema prisional com equipamentos eletrônicos.

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