O Brasil registrou mais 2.165 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O número é 49% menor do que o recorde registrado no pior dia da pandemia no Brasil, no dia 8 de abril, quando os óbitos chegaram a 4.249. A redução do número de mortes para maio já era esperada por especialistas, que previram o pico da mortalidade para o fim de abril ou começo de maio. Esperava-se, no entanto, que o Brasil poderia chegar à marca de 5 mil mortes por dia.
Os números da primeira semana de maio apontam para uma redução na média de mortes. Na semana epidemiológica 17, que começou no dia 25 de abril e foi até 1º de maio, o número total de óbitos registrados foi de 16.645; na semana anterior, 17.814 e, antes, na semana dos dias 11 a 17 de abril, foram 20.344.
Já a semana atual tem, até o momento, 12.677 mortes confirmadas por covid-19. Se o país registrar no sábado o mesmo número de mortes desta sexta-feira (7), a semana terminará com 14.842 mortes, uma redução de 1,8 mil mortes — 10,8% a menos que na semana anterior.
O número de casos novos segue em alta: foram 78.886 novas infecções nas últimas 24 horas. O país já totaliza mais de 15 milhões de infectados. A ocupação de UTIs tem diminuído nas capitais brasileiras. Brasília, que já chegou a ter 100% dos leitos ocupados, hoje tem 83% de ocupação.
Em São Paulo, o governo estadual anunciou que diminuirá a oferta de leitos de UTI na rede pública e privada por causa da tendência de estabilidade. Segundo João Gabbardo, membro do Centro de Contingência do Coronavírus, a redução na oferta afeta principalmente o setor privado.