Ataque

'Buraco no peito que nunca vai sarar', diz pai de bebê morta em ataque a creche

A menina de 1 ano e oito meses foi uma das vítimas fatais do ataque que vitimou outras quatro pessoas

O pai da bebê Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e oito meses, uma das cinco vítimas do atentando a uma creche de Santa Catarina afirmou que a família está desolada após a tragédia. "Não tenho palavras para explicar. Só existe um buraco em nossos peitos que nunca vai sarar", disse Felipe Fernandes de Barros em entrevista ao G1

A menina morreu no ataque a escol  infantil Pró-Infância Aquarela. O suspeito, um jovem de 18 anos, estava armado com duas facas. Além de Anna, morreram mais duas crianças com menos de dois anos e duas funcionárias da escola. 

O pai da menina disse que não conhecia o suspeito e relembrou como era a bebê. "Ela é um verdadeiro anjinho. Uma de suas primeiras palavrinhas foi justamente 'carinho', porque ela adorava fazer em todos. Sempre estava correndo e sorrindo. Sempre fazia amizades onde estava",  afirmou. 

O velório

O velório das cinco vítimas será coletivo no Parque de Exposições Theobaldo Hermes, onde funciona o ginásio da cidade. Após o velório, as vítimas serão sepultadas Cemitério Municipal da cidade. 

O ataque aconteceu nesta terça-feira (4/5) em Saudades, interior de Santa Catarina. Um jovem de 18 anos invadiu a creche com um facão e uma adaga. A escola infantil atende bebês de seis meses a dois anos de idade. A primeira pessoa atacada foi a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos. Segundo a polícia, ela recebeu dois golpes na perna , quatro golpes nas costas e um no braço. Mesmo ferida, ela correu para a sala onde estavam as quatro crianças e a agente educacional Mirla Renner, de 20 anos, que também morreu. Somente um dos bebês sobreviveu. Ele está internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).